UM PATRIMÔNIO DO JORNAL O MONITOR:
GENIVALDO RODRIGUES DE MELO
Genivaldo Rodrigues de Melo, em
sua simplicidade, guarda a história de um época áurea do jornalismo
garanhuense, período em que trabalhou no antigo Jornal O Monitor, ao lado de
grandes jornalistas da nossa Terra de Simôa.
Genivaldo Rodrigues de Melo. |
Genivaldo Rodrigues, nasceu em
Garanhuns no dia 28 de setembro de 1962, filho do Jornalista e escritor José
Rodrigues da Silva e Neuza Bezerra de Melo. Por influência do seu progenitor, o
saudoso José Rodrigues, começou a trabalhar no Jornal O Monitor no dia 28 de
novembro de 1978. Gradualmente foi exercendo várias funções naquele conceituado
jornal, iniciou como chapista, sendo responsável pela confecção de formulários,
talões, convites, livros, revistas e literaturas de cordéis. Depois passou a
ser o impressor do jornal, imprimindo todos os impressos comerciais e da
Prefeitura de Garanhuns. Se destacando cada vez mais na equipe, logo ascendeu a
função de paginador, montando as páginas dos jornais, onde distribuía todas as
matérias. O seu trabalho de chapista e paginador foi além de uma profissão, mas
uma arte, que lhe exigia, paciência, habilidade e criatividade, devido a
montagem das letras para confecção das páginas.
Enquanto esteve em
circulação, conta-nos Genivaldo Rodrigues, que o Jornal O Monitor, contribuiu
de forma significativa para a divulgação da cultura, política, economia,
utilidade pública e servidores municipais, pois também exercia o papel de
Diário Oficial, publicando as deliberações do governo municipal. O Jornal O
Monitor de grande aceitação em toda a região, chegou a ter assinantes em
diversos Estados brasileiros e também de países da América do Sul, como o
Paraguai, Uruguai e Bolívia, e na Europa,
Portugal.
O Jornal O Monitor ganhou
credibilidade com a sociedade, sendo o seu diferencial o jornalismo sério,
responsável e dinâmico, contando com jornalistas históricos, Rossini Moura,
Humberto de Morais, Ulisses Pinto, Ivonita Guerra, Luzinete Laporte, Gilvandi
de Luna, José Francisco de Souza, Lúcio Mauro, Antônio Edson, Hildeberto
Martins, o seu progenitor José Rodrigues da Silva, entre outros, que faziam um
jornalismo compromissado com a veracidade dos fatos, além de edições de
crônicas, poesias e textos históricos que marcaram época no jornalismo
garanhuense.
Genivaldo Rodrigues conta-nos
que dois fatos lhe marcaram e que ocuparam as primeiras páginas do jornal,
foram a explosão das barracas no Colunata, em 05 de junho de 1980 e o assalto
ao Banco do Brasil.
Atualmente, o dedicado
funcionário Genivaldo Rodrigues de Melo, permanece no quadro de funcionários do
município de Garanhuns, trabalhando na antiga gráfica municipal, completados
até o momento 38 anos e 4 meses de serviços prestados com dignidade ao
município de Garanhuns.
Aqueles que foram leitores e
admiradores do Jornal O Monitor, passam agora a conhecer um pouco da vida desse
devotado funcionário que esteve por trás das páginas do nosso O Monitor, mas
que foi essencial para a sua história
Assim defini Genivaldo Rodrigues
em palavras O Jornal O Monitor: “Um Jornal autêntico, histórico e verdadeiro”.
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