segunda-feira, 22 de maio de 2017

       UM PATRIMÔNIO DO JORNAL O MONITOR: GENIVALDO RODRIGUES DE MELO

   Genivaldo Rodrigues de Melo, em sua simplicidade, guarda a história de um época áurea do jornalismo garanhuense, período em que trabalhou no antigo Jornal O Monitor, ao lado de grandes jornalistas da nossa Terra de Simôa.
Genivaldo Rodrigues de Melo. 
   Genivaldo Rodrigues, nasceu em Garanhuns no dia 28 de setembro de 1962, filho do Jornalista e escritor José Rodrigues da Silva e Neuza Bezerra de Melo. Por influência do seu progenitor, o saudoso José Rodrigues, começou a trabalhar no Jornal O Monitor no dia 28 de novembro de 1978. Gradualmente foi exercendo várias funções naquele conceituado jornal, iniciou como chapista, sendo responsável pela confecção de formulários, talões, convites, livros, revistas e literaturas de cordéis. Depois passou a ser o impressor do jornal, imprimindo todos os impressos comerciais e da Prefeitura de Garanhuns. Se destacando cada vez mais na equipe, logo ascendeu a função de paginador, montando as páginas dos jornais, onde distribuía todas as matérias. O seu trabalho de chapista e paginador foi além de uma profissão, mas uma arte, que lhe exigia, paciência, habilidade e criatividade, devido a montagem das letras para confecção das páginas.
      Enquanto esteve em circulação, conta-nos Genivaldo Rodrigues, que o Jornal O Monitor, contribuiu de forma significativa para a divulgação da cultura, política, economia, utilidade pública e servidores municipais, pois também exercia o papel de Diário Oficial, publicando as deliberações do governo municipal. O Jornal O Monitor de grande aceitação em toda a região, chegou a ter assinantes em diversos Estados brasileiros e também de países da América do Sul, como o Paraguai, Uruguai e Bolívia, e na Europa,  Portugal.  

      O Jornal O Monitor ganhou credibilidade com a sociedade, sendo o seu diferencial o jornalismo sério, responsável e dinâmico, contando com jornalistas históricos, Rossini Moura, Humberto de Morais, Ulisses Pinto, Ivonita Guerra, Luzinete Laporte, Gilvandi de Luna, José Francisco de Souza, Lúcio Mauro, Antônio Edson, Hildeberto Martins, o seu progenitor José Rodrigues da Silva, entre outros, que faziam um jornalismo compromissado com a veracidade dos fatos, além de edições de crônicas, poesias e textos históricos que marcaram época no jornalismo garanhuense.
      Genivaldo Rodrigues conta-nos que dois fatos lhe marcaram e que ocuparam as primeiras páginas do jornal, foram a explosão das barracas no Colunata, em 05 de junho de 1980 e o assalto ao Banco do Brasil.
      Atualmente, o dedicado funcionário Genivaldo Rodrigues de Melo, permanece no quadro de funcionários do município de Garanhuns, trabalhando na antiga gráfica municipal, completados até o momento 38 anos e 4 meses de serviços prestados com dignidade ao município de Garanhuns.
      
Casado com Cristiane Morais de Melo, formam a sua prole: Geisa Maria de Melo, Geison Jeferson de Melo, Geise Jessica de Melo e a caçula Maria Thainá Morais de Melo. Sendo seus netos, Jonathan, Júlia e Giovana.
    Aqueles que foram leitores e admiradores do Jornal O Monitor, passam agora a conhecer um pouco da vida desse devotado funcionário que esteve por trás das páginas do nosso O Monitor, mas que foi essencial para a sua história
  Assim defini Genivaldo Rodrigues em palavras O Jornal O Monitor: “Um Jornal autêntico, histórico e verdadeiro”.

     

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