domingo, 13 de novembro de 2016

COMISSÃO DO MEMORIAL DO CENTENÁRIO DA HECATOMBE REALIZA SÉTIMA REUNIÃO. 

Da esquerda para á direita: Ivonete Xavier, Antônio Vilela, Dra. Alba Regina, Walter Santana, Paulo Sérgio e Audálio Ramos

      A Comissão do Memorial do Centenário da Hecatombe, realizou no dia 10 de novembro no Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns a sua sétima reunião. No encontro os membros da Comissão avaliaram as ações dos meses anteriores e elaboraram o esboço da programação da semana do Centenário da Hecatombe, sendo planejado os eventos, com suas respectivas datas e locais e que serão apresentados no dia 16 de novembro a secretaria de comunicação. A programação pré-oficial foi delineada nesta perspectiva: 


 PROGRAMAÇÃO DO CENTENÁRIO

05 a 30/01 Exposição do Memorial da Hecatombe de Garanhuns  - 08:00 ás 17:00 horas – Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns.
09/01 – Lançamento do Selo alusivo ao Centenário – 19:30 horas - Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns.
10/01 Sessão Solene – “Palestra O Pequeno Mundo de Luís Jardim”- 19:30 horas – Academia de Letras de Garanhuns.
11/01 – Palestra:  “O Cangaço no Agreste Meridional” – Professor e escritor Antônio Vilela- 19:30 horas - Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns.
12/01 – Sessão Solene – Homenagem do 9º BPM ao Cabo Cobrinha e os soldados mortos na Hecatombe de Garanhuns e apresentação dos trabalhos realizados pela Comissão do Memorial do Centenário da Hecatombe - professor Cláudio Gonçalves – 19:30 horas – Câmara de Vereadores de Garanhuns.
13/01 – Palestra: “Hecatombe de Garanhuns – Interpretação Baseada na Política Salvacionista” –  Professor e escritor Cláudio Gonçalves de Lima – 19:30 horas - Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns.
15/01 Caminhada da Paz – Saída ás 08:00 horas do Parque Euclides Dourado.
 Fixação de placa na Loja de Atendimento da Compesa – Praça irmãos Miranda – 09:00 horas.
  Culto na Igreja Presbiteriana Central – 10:00 horas - Missa na Catedral – 19:30 horas

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Deputado Claudiano Martins Filho

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO REALIZARÁ SOLENIDADE PELOS 100 ANOS DA HECATOMBE DE GARANHUNS

   A Assembléia Legislativa do Estado realizará no dia 07 de novembro, ás 18:00 horas, o Grande Expediente pelo Centenário da Hecatombe de Garanhuns. O requerimento de nº 2387/2016 foi de autoria do Deputado Claudiano Martins Filho que foi aprovado pela Mesa da ALEPE. Em seu requerimento o deputado Claudiano Martins enfatizou o acontecimento histórico, mas destacando as figuras dos ex-deputados estaduais: Manoel de Antônio de Azevedo Jardim e Júlio Brasileiro. 
  Na solenidade foi convidado a fazer parte da Mesa do Legislativo, o prefeito e ex-deputado em três mandatos, Izaías Regis Neto. Na cerimônia será entregue uma placa alusiva ao acontecimento histórico.
   A solenidade prezará pela valorização da memória dos personagens políticos da Hecatombe de Garanhuns e sua contribuição para o desenvolvimento econômico, cultural e social de Garanhuns.
     A Hecatombe de Garanhuns, é um fato histórico marcante, mas ocorre num momento áureo da nossa história, no apogeu do café, da efervescência cultural, da prosperidade comercial, e da influência política e econômica de Garanhuns. Esse contexto muitas vezes é esquecido pela tragédia, e durante muitos anos as biografias de ilustres garanhuenses envolvidos na Hecatombe de Garanhuns ficaram sem o devido reconhecimento pelas ações e contribuições para a nossa História, mas o principal ideal da Comissão do Memorial da Hecatombe de Garanhuns, foi desde a sua instalação promover a valorização de suas memórias, e que agora com a Solenidade da ALEPE esse objetivo é alcançado. 
      Os nossos sinceros agradecimentos ao deputado Claudiano Martins Filho pela aprovação do Requerimento e valorização da História de Garanhuns,  a Assessora Parlamentar, Sandra Carolina Matos, a qual sempre com polidez nos repassava todos os encaminhamentos da Solenidade e ao Chefe de Gabinete Saulo Guimarães Malta, que nós deu total apoio ao projeto.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

                          EM 28 DE AGOSTO DE 1941 ERA ASSASSINADO 
                                           O CÔNEGO BENIGNO LIRA
                        ENTREVISTA COM JOSÉ BATISTA DOS SANTOS (ZUCA)
                                               TESTEMUNHA DOS FATOS 

  Nas muitas pesquisas que realizei durante 16 anos sobre a Hecatombe de Garanhuns, umas das entrevistas que me marcou foi a que aconteceu com o Senhor José Batista dos Santos, seu Zuca, que apenas em 2015 eu viria a saber que se tratava do pai do meu amigo de trabalho, Cleves Rossini dos Santos, funcionário municipal há 34 anos e 25 anos trabalhando no Arquivo Municipal. 

  Por meio de uma amiga tomei conhecimento que havia em Garanhuns uma senhora chamada Ismênia de Barros, que também depois fiquei sabendo que era uma testemunha ocular da Hecatombe de Garanhuns e avó de Cleves Rossini , e que a mesma residia no Condomínio Úrsula Moraes. No dia 14 de junho de 2001 fui até o condomínio e encontrei dona Ismênia, naquela ocasião com 99 anos.     Conversamos sobre a Hecatombe de Garanhuns, e fiquei sabendo que seus pais haviam morrido de bexiga, e o seu padrinho coronel Francisco Veloso da Silveira a criou por alguns meses, depois a entregando para ser criada por Aurélia Rosa Brasileiro. Entre lembranças e informações preciosas para o meu trabalho, perguntei sobre o Cônego Benigno, dona Ismênia me falou que ele havia criado o Colégio dos Meninos e era uma pessoa muito caridosa, mas foi nesse momento que para minha surpresa o senhor José Batista dos Santos me revelou que morava próximo ao Cônego Lira em Brejo da Madre de Deus, e no dia 28 de agosto de 1941 esteve com os seus pais no Sítio Barra do Faria, após o assassinato do Cônego. O que me impressionou no depoimento do Seu Zuca foram os detalhes das informações que pesquisando posteriormente em jornais, correspondem aos fatos e vão além do que foram noticiados nos periódicos da época.
             Depoimento do senhor José Batista dos Santos (Zuca) - 14 de junho de 2001. 
  Era quinta-feira, dia 28 de agosto de 1941, quando o Cônego Lira foi assassinado, eu tinha nove anos na época e morava no sítio Tabocas perto da sua fazenda, a Barra do Faria, hoje atual Santa Fé, na cidade de Brejo da Madre de Deus. O Cônego tinha um coração muito bondoso, era muito carinhoso com as crianças, sempre que a gente estava na catequese, ele nos dava frutas e ajudava  a quem precisava. uns vinte dias antes da sua morte, chegou na sua fazenda um senhor chamado Leopoldino com esposa e dois filhos, estava desamparado e pediu um lugar para morar, pois estava passando muitas dificuldades. O Cônego que sempre ajudava os mais pobres lhe deu uma casinha de taipa e trabalho para sustentar a família. Com um dos filhos adoentado a mulher desse morador, todos os dias pedia ao Cônego medicamentos e alimentos para as crianças. Cônego Lira ajudava no que podia. 
Cleves Rossini
   No dia 28 de agosto pela manhã, essa mulher foi a casa do Cônego para pedir mais remédios para colocar nas perebas do filho, e reclamou que os remédios que o Cônego Lira tinha lhe dado não faziam efeito. Cônego Lira disse que tinha apenas aquele medicamento, mas a mulher continuou insistindo, foi então que o Cônego ficou irritado e  disse  que ela fosse embora, porque ele não era feiticeiro. Essas palavras eu ouvi da empregada do Cônego contando no velório. A Mulher aborrecida retirou-se e foi para casa, quando o marido chegou do roçado, ela fez intriga, dizendo que o Cônego havia agredido ela. O esposo afiou uma faca e saiu para tomar uma satisfação com o Cônego Lira, dizendo que ele nunca mais bateria em mulher. Endiabrado se dirigiu a casa do Cônego, encontrando ele na porta, houve uma discussão e sem que o Cônego esperasse o Leopoldino deu uma facada no Cônego, que tentou escapar fugindo para dentro de casa, mas o Leopoldino alcançou o Cônego e deu mais 12 punhaladas, que faleceu na sala.  O Leopoldino saiu correndo e o administrador da fazenda José Rosa se atracou com ele, mas foi ferido de leve no braço, o assassino subiu o muro usando de um pé de goiaba, ferindo a mão, um corte profundo, mesmo ferido correu pelo Rio Taboca, saindo duas léguas num povoado. Seu Danda e José Danda, selaram um cavalo e perto do Sítio Catulé em Mandaçaia pegaram o sujeito. Amarraram o cabra em cima do cavalo e trouxeram para a fazenda do Cônego. Na fazenda estavam Durquinha e Zequinha que tiraram a roupa do Cônego e o colocaram na cama, quando eu cheguei com meus pais, eu vi o sangue que pingava do colchão no chão.
  O Leopoldino ficou num quarto todo amarrado. Na fazenda tinha muitos curiosos, fiéis, trabalhadores e amigos do Cônego, um senhor chamado Erasmo Campos, que era conhecido por Erasmo Gordo, família de Wilson Campos, deu um murro na cara do criminoso, mas as pessoas o seguraram, ele dizia que o Leopoldino era para ser morto ali mesmo. Depois chegaram ao local um bispo e alguns padres. Depois fiquei sabendo que a polícia chegou e levou o criminoso para Brejo.
    No velório as pessoas dizia que o Cônego morreu chamando o Leopoldino de ingrato por tudo que ele tinha feito por sua família. 
  O Cônego deixou o Sítio Curtume e um cavalinho branco, que depois foram arrendados pelo senhor Antônio Moreira. Eu me lembro do Cônego passando no cavalinho branco e dizendo pra gente ir a missa. 
Cônego Benigno Lira (12 /04/1883-28/08/ 1941)
 No outro dia a nossa família e muitas pessoas foram se despedir do Cônego Lira, que foi levado para ser enterrado no Recife. 
  Sempre me lembro dele. 
  José Batista dos Santos, nasceu em 01 de agosto de 1931, residiu durante muitos no Sítio Tabocas, no município de Brejo da Madre de Deus. Em 1993 veio para Garanhuns, falecendo em 26 de setembro de 2010. 
     
  Entrevista concedida ao Professor Cláudio Gonçalves.
   

    
    EM 28 DE AGOSTO DE 1941 ERA ASSASSINATO O CÔNEGO BENIGNO LIRA
                        ENTREVISTA COM JOSÉ BATISTA DOS SANTOS (ZUCA)
                                               TESTEMUNHA DOS FATOS 

  Nas muitas pesquisas que realizei durante 16 anos sobre a Hecatombe de Garanhuns, umas das entrevistas que me marcou foi a que aconteceu com o Senhor José Batista dos Santos, seu Zuca, que apenas em 2015 eu viria a saber que se tratava do pai do meu amigo de trabalho, Cleves Rossini dos Santos, funcionário municipal há 34 anos e 25 anos trabalhando no Arquivo Municipal. 

  Por meio de uma amiga tomei conhecimento que havia em Garanhuns uma senhora chamada Ismênia de Barros, que também depois fiquei sabendo que era uma testemunha ocular da Hecatombe de Garanhuns e avó de Cleves Rossini , e que a mesma residia no Condomínio Úrsula Moraes. No dia 14 de junho de 2001 fui até o condomínio e encontrei dona Ismênia, naquela ocasião com 99 anos.     Conversamos sobre a Hecatombe de Garanhuns, e fiquei sabendo que seus pais haviam morrido de bexiga, e o seu padrinho coronel Francisco Veloso da Silveira a criou por alguns meses, depois a entregando para ser criada por Aurélia Rosa Brasileiro. Entre lembranças e informações preciosas para o meu trabalho, perguntei sobre o Cônego Benigno, dona Ismênia me falou que ele havia criado o Colégio dos Meninos e era uma pessoa muito caridosa, mas foi nesse momento que para minha surpresa o senhor José Batista dos Santos me revelou que morava próximo ao Cônego Lira em Brejo da Madre de Deus, e no dia 28 de agosto de 1941 esteve com os seus pais no Sítio Barra do Faria, após o assassinato do Cônego. O que me impressionou no depoimento do Seu Zuca foram os detalhes das informações que pesquisando posteriormente em jornais, correspondem aos fatos e vão além do que foram noticiados nos periódicos da época.
             Depoimento do senhor José Batista dos Santos (Zuca) - 14 de junho de 2001. 
  Era quinta-feira, dia 28 de agosto de 1941, quando o Cônego Lira foi assassinado, eu tinha nove anos na época e morava no sítio Tabocas perto da sua fazenda, a Barra do Faria, hoje atual Santa Fé, na cidade de Brejo da Madre de Deus. O Cônego tinha um coração muito bondoso, era muito carinhoso com as crianças, sempre que a gente estava na catequese, ele nos dava frutas e ajudava  a quem precisava. uns vinte dias antes da sua morte, chegou na sua fazenda um senhor chamado Leopoldino com esposa e dois filhos, estava desamparado e pediu um lugar para morar, pois estava passando muitas dificuldades. O Cônego que sempre ajudava os mais pobres lhe deu uma casinha de taipa e trabalho para sustentar a família. Com um dos filhos adoentado a mulher desse morador, todos os dias pedia ao Cônego medicamentos e alimentos para as crianças. Cônego Lira ajudava no que podia. 
Cleves Rossini
   No dia 28 de agosto pela manhã, essa mulher foi a casa do Cônego para pedir mais remédios para colocar nas perebas do filho, e reclamou que os remédios que o Cônego Lira tinha lhe dado não faziam efeito. Cônego Lira disse que tinha apenas aquele medicamento, mas a mulher continuou insistindo, foi então que o Cônego ficou irritado e  disse  que ela fosse embora, porque ele não era feiticeiro. Essas palavras eu ouvi da empregada do Cônego contando no velório. A Mulher aborrecida retirou-se e foi para casa, quando o marido chegou do roçado, ela fez intriga, dizendo que o Cônego havia agredido ela. O esposo afiou uma faca e saiu para tomar uma satisfação com o Cônego Lira, dizendo que ele nunca mais bateria em mulher. Endiabrado se dirigiu a casa do Cônego, encontrando ele na porta, houve uma discussão e sem que o Cônego esperasse o Leopoldino deu uma facada no Cônego, que tentou escapar fugindo para dentro de casa, mas o Leopoldino alcançou o Cônego e deu mais 12 punhaladas, que faleceu na sala.  O Leopoldino saiu correndo e o administrador da fazenda José Rosa se atracou com ele, mas foi ferido de leve no braço, o assassino subiu o muro usando de um pé de goiaba, ferindo a mão, um corte profundo, mesmo ferido correu pelo Rio Taboca, saindo duas léguas num povoado. Seu Danda e José Danda, selaram um cavalo e perto do Sítio Catulé em Mandaçaia pegaram o sujeito. Amarraram o cabra em cima do cavalo e trouxeram para a fazenda do Cônego. Na fazenda estavam Durquinha e Zequinha que tiraram a roupa do Cônego e o colocaram na cama, quando eu cheguei com meus pais, eu vi o sangue que pingava do colchão no chão.
  O Leopoldino ficou num quarto todo amarrado. Na fazenda tinha muitos curiosos, fiéis, trabalhadores e amigos do Cônego, um senhor chamado Erasmo Campos, que era conhecido por Erasmo Gordo, família de Wilson Campos, deu um murro na cara do criminoso, mas as pessoas o seguraram, ele dizia que o Leopoldino era para ser morto ali mesmo. Depois chegaram ao local um bispo e alguns padres. Depois fiquei sabendo que a polícia chegou e levou o criminoso para Brejo.
    No velório as pessoas dizia que o Cônego morreu chamando o Leopoldino de ingrato por tudo que ele tinha feito por sua família. 
  O Cônego deixou o Sítio Curtume e um cavalinho branco, que depois foram arrendados pelo senhor Antônio Moreira. Eu me lembro do Cônego passando no cavalinho branco e dizendo pra gente ir a missa. 
Cônego Benigno Lira (12 /04/1883-28/08/ 1941)
 No outro dia a nossa família e muitas pessoas foram se despedir do Cônego Lira, que foi levado para ser enterrado no Recife. 
  Sempre me lembro dele. 
  José Batista dos Santos, nasceu em 01 de agosto de 1931, residiu durante muitos no Sítio Tabocas, no município de Brejo da Madre de Deus. Em 1993 veio para Garanhuns, falecendo em 26 de setembro de 2010. 
     
     
   

    

terça-feira, 2 de agosto de 2016

GERENTE DA UNIDADE DE NEGÓCIO DA COMPESA DO AGRESTE MERIDIONAL AUTORIZA FIXAÇÃO DE PLACA NO CENTENÁRIO DA HECATOMBE. 

Dr. Igor Galindo 

  O Dr. Igor Galindo, Gerente de Negócio da Compesa do Agreste Meridional, através do Ofício nº 08/2016 informou a Comissão do Memorial do Centenário da Hecatombe que a Diretoria da Compesa após avaliar o pedido da Comissão para a fixação de uma placa no prédio da Compesa, onde funciona a Loja de Atendimento em Garanhuns, e que era a antiga cadeia onde ocorreram os fatos da Hecatombe de Garanhuns, autorizaram a fixação da mesma no dia 15 de janeiro de 2017, data do centenário da Hecatombe de Garanhuns.   
Loja de Atendimento da Compesa (antiga cadeia, onde ocorreu a Hecatombe)


  A Comissão do Memorial da Hecatombe, ao fazer a solicitação entregou um resumo histórico da Hecatombe de Garanhuns e algumas fotos da antiga cadeia, que foram avaliadas pela Diretoria da Compesa. 
  Ao Dr. Igor Galindo e a toda Diretoria da Compesa os nossos agradecimentos pela sensibilidade com a importância do registro histórico no referido prédio e pelo acolhimento polido a nossa solicitação. 
    

segunda-feira, 25 de julho de 2016

INSTITUTO HISTÓRICO E COMISSÃO DA HECATOMBE PARTICIPAM DOS 101 ANOS DE ALGODÕES

  Ontem, 24 de julho, Algodões, 2º Distrito de Sertânia, completou 101 anos de sua existência, nesta data histórica, os membros do IHGG e Comissão do Memorial da Hecatombe, Maxwel, Junior e Cláudio Gonçalves, participaram a convite do escritor Cândido Rocha das festividades do aniversário daquele belíssimo Distrito.  
Casa onde residiu Dr. Rocha Carvalho
   Os membros do IHGG e Comissão do Memorial da Hecatombe tiveram a oportunidade de conhecer o lugar onde o Dr. Rocha Carvalho, que disputou a eleição de 1916 em Garanhuns, viveu seus últimos dias de vida. 
  O escritor Cândido Rocha, relatou que no final de 1917, o Dr. Rocha Carvalho, chegava a Algodões, devido a todas as ameaças e perseguições que sofreu durante o processo da Hecatombe de Garanhuns. Em Algodões construiu a sua residência e o primeiro posto de saúde do Sertão, atendendo as pessoas mais carentes dos povoados vizinhos, diversas vezes dispensando os honorários.  Dr. Rocha Carvalho também foi um dos moradores que foi de fundamental importância para a construção e inauguração da Igreja de São Sebastião em Algodões em 1922. Sempre caridoso e prestativo, realizou vários trabalhos sociais, falecendo em 27 de março de 1925, após contrair a tuberculose, resultado de pacientes que estavam com a doença, mas que o Dr. Rocha não se recusava em atender. Em sua homenagem foi dada o nome a uma rua de Algodões. O Dr. Rocha Carvalho foi sepultado no cemitério Parque das Lágrimas, local onde na lápide do seu túmulo está registrado: José da Rocha Carvalho, 19/03/1889 - 27/03/1925. 
Igreja de São Sebastião
  O final das festividades foram marcadas com o lançamento do livro Algodões: Seu Povo e sua História, de autoria do escritor Cândido Rocha no Clube Recreativo de Algodões. Estiveram presentes moradores, professores e autoridades. Um momento emociante, e que na oportunidade o professor Cláudio Gonçalves, representando o IHGG e Comissão do Memorial da Hecatombe de Garanhuns, foi convidado a mesa, depois discursando sobre a importância do livro para o resgate histórico de Algodões, o trabalho que o Instituto Histórico de Garanhuns vem desempenhando nesse sentido e o centenário da Hecatombe de Garanhuns, relembrando a passagem do Dr. Rocha de Carvalho pelo município de Garanhuns no período que antecedeu a Hecatombe.
   Depois do lançamento foi oferecido um coquetel aos convidados e para celebrar os 101 anos de Algodões foi cantado os parabéns e cortado um bolo. 
  Ao escritor Cândido Rocha e todos os moradores de Algodões agradecemos pela recepção e a oportunidade de conhecermos um pouco da sua História e de seu morador ilustre Dr. José da Rocha Carvalho.  
                       
Túmulo do Dr. Rocha Carvalho
      
Junior, Maxwel, escritor Cândido Rocha e Cláudio Gonçalves. 

quarta-feira, 20 de julho de 2016

            
            UM PEDACINHO DA ITÁLIA EM GARANHUNS
                                  A TRADICIONAL FAMÍLIA DILETIERI
 
                            


    A tradicional família italiana, os Diletieri, chegaram ao Brasil em 1908, aportando no Rio de Janeiro em um navio de imigrantes. Depois Nicolau Diletieri, sua esposa Maria Diletieri e seus filhos: Angela, Miquelina, Carmen, Inês e Domingos Diletieri Primo, também carinhosamente chamado pela família de Duda, vieram para Garanhuns, onde iniciaram a sua vida comercial.
  Motivado pelas notícias que eram remetidas a família na Itália por Nicolau Diletieri sobre o clima, as belezas naturais e a prosperidade da cidade de Garanhuns, seu sobrinho Domingos Diletieri decidi vir com a sua esposa Anna Maria Diletieri Rizzuto, seus filhos Angelina, Alice, Gerusa, Giuseppe, seu irmão Pietro Rocco, conhecido por Roque e o seu tio Angelo Diletieri residir na Terra do Clima Maravilhoso.   
   Não demorou muito tempo para que Nicolau e Domingos Diletieri se tornassem comerciantes de destaques em Garanhuns. Nicolau Diletieri com sua loja de tecidos, armarinhos, ferragens, secos e molhados, localizada na Rua Severiano Peixoto, e Domingos Deletieri com seu armazém de cerais, secos e molhados na Rua do Comércio, a Rua Grande ou Santo Antônio, atualmente as lojas Mundo Infantil e Ômega. 

  Na Hecatombe de Garanhuns, a família Diletieri não tiveram nenhuma participação, também não sofreram ameaças, mas três episódios marcaram a vida da família naquela triste segunda-feira de 15 de janeiro de 1917. O primeiro episódio foi quando os jagunços saiam pelos portões dos fundos da residência da casa de Ana Duperron, portões que davam acesso a Rua do Cajueiro, naquele momento Domingos Diletieri estava na casa do seu tio Nicolau quando por uma das frestas de uma veneziana testemunhou a passagem daqueles homens que atacariam a cadeia minutos depois, contando ele ao todo vinte três homens armados.
  O Segundo episódio aconteceu logo após o ataque à cadeia. O delegado Meira Lima obrigou Nicolau Diletieri a receber em sua casa os jagunços feridos, onde estava um médico que foi providenciado pelo oficial. Na casa de Nicolau Diletieri foi socorrido o bravo sargento Pedro Malta, que conseguiu escapar ao ataque com um leve ferimento no ombro.
  O terceiro episódio e que marcou uma das maiores injustiças no processo da Hecatombe de Garanhuns foi à prisão de Nicolau Diletieri, indiciado pelo juiz Francisco Ribeiro Pessoa de fornecer querosene para os jagunços incendiarem as casas comerciais dos adversários políticos de Júlio Brasileiro, o mesmo ocorrendo com o capitão Thomaz Maia. Sendo presos, mas após provarem a inocência foram soltos meses depois.  
Casa de Domingos Deletieri, primeira a direita. 
  Domingos Diletieri passado alguns meses da Hecatombe de Garanhuns acabou comprando a casa de Mirandolina Souto de Miranda, viúva de Argemiro Miranda, casa que ficava na Rua do Jatobá, atualmente onde funciona a agência dos Correios, localizada na Praça Jardim. Domingos Deletieri e Argemiro Miranda eram bons amigos e juntos foram fundadores da União Comercial em 1909, sendo Nicolau Diletieri o seu primeiro tesoureiro.  


  Colaboração: Gerusa Diletieri Mota Lessa, neta de Domingos Deletieri. Extraordinária profissional na Educação e inestimável amiga. 
Gerusa Deletieri.

terça-feira, 19 de julho de 2016

      JORNAL O COLUMINHO DESTACA A CENTENÁRIA ELEIÇÃO DE 1916 EM GARANHUNS



      O Jornal O Columinho do dia 16 de julho, destacou a histórica e já centenária eleição de 10 de julho de 1916. A matéria destacou os principais grupos políticos envolvidos nesta disputa, o resultado do pleito, os fatos que aconteceram pós-eleição e ressaltou a exposição que reconta essa passagem política da História de Garanhuns, que está aberta ao público no Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns. Vale a pena conferir a matéria. 


     A Diretoria, Augusto César e toda a equipe do Jornal o Columinho, os agradecimentos da Comissão do Memorial do Centenário da Hecatombe de Garanhuns por mais essa cobertura jornalística da nossa Programação. 

domingo, 17 de julho de 2016

                                  PROFESSORA MARIA JARDIM
             Primeira professora do município de Garanhuns





   Professora Maria Jardim, ensinou na primeira escola estadual feminina criada pelo seu irmão e prefeito Manoel Antônio de Azevedo Jardim, em 1896. 

   

quarta-feira, 13 de julho de 2016

COMISSÃO DO MEMORIAL DA HECATOMBE DE GARANHUNS DIVULGA PROGRAMAÇÃO PRÉ-OFICIAL



   Ontem, dia 12 de julho os membros da Comissão do Memorial do Centenário da Hecatombe de Garanhuns realizaram o seu  quarto encontro no Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns.  
Glauco Brasileiro, Ivanilce Rodrigues, Dr. Alba Regina. Escritora Ivonete Xavier, Wilza Alexandra e Cláudio Gonçalves 


 O encontro foi marcado pela avaliação da Exposição da Eleição de 1916 e o fechamento da programação, a qual divulgamos pré-oficialmente, pois ainda haverá instituições a confirmar a participação, podendo haver alterações de eventos e datas. 
     De julho a dezembro de 2016 os eventos previstos seguem o seguinte calendário: 
          


        Na primeira semana do mês de janeiro de 2017, período em que será vivenciado o centenário da Hecatombe de Garanhuns, estão previstos os seguintes eventos:
             
     

domingo, 10 de julho de 2016

  HÁ CEM ANOS ACONTECIA EM GARANHUNS A HISTÓRICA ELEIÇÃO DE 1916.



                                                             Por Cláudio Gonçalves de Lima


 Naquela manhã de segunda-feira de 10 de julho de 1916, as dez sessões eleitorais da cidade recebiam os eleitores para uma das mais disputadas eleições para prefeito de Garanhuns, e que colocavam frente a frente os dois principais grupos políticos do município, Julistas e Jardinistas, que após quatro anos voltariam a disputarem uma eleição para prefeito de Garanhuns. 

 A renúncia do cargo de prefeito de Argemiro Miranda em fevereiro de 1912 e a vitória para preenchimento do cargo em março de 1912 pelo tenente-coronel Júlio Brasileiro, representou a derrocada do Jardinismo e marcou um período de comando político da ala Julista. 

 Em julho de 1916 estavam marcadas a nova eleição para prefeito de Garanhuns, desta vez, os Jardinistas voltaram a cena política apoiando para prefeito o Dr. Rocha Carvalho  e o seu companheiro de chapa e Subprefeito Dr. Antônio Borba Junior que tinham como adversário o chefe político da Situação, o tenente-coronel e deputado estadual Júlio Brasileiro.
  Os resultados das urnas deram a vitória ao tenente-coronel Júlio Brasileiro, mas dias depois a eleição foi anulada, por motivo de inelegibilidade do deputado Júlio Brasileiro e a suspeita de títulos de eleitores duplicados. Uma nova eleição seria marcada para o dia 07 de janeiro de 1917, desta vez, o tenente-coronel Júlio Brasileiro concorreria sem oposição. Eleito não chegaria a tomar posse, pois seria assassinado no Café Chile em Recife no dia 14 de janeiro de 1917, fato que resultaria na manhã seguinte, 15 de janeiro de 1917, numa das maiores tragédias políticas da República Velha, a morte de todos os seus principais adversários políticos, e que ficaria denominada pela historiografia pernambucana e garanhuense como A Hecatombe de Garanhuns. 

  Para relembrar os principais fatos dessa eleição centenária, a Comissão do Memorial da Hecatombe e o Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns estão promovendo a Exposição da Eleição de 1916, onde os visitantes poderão conhecer através de registros iconográficos, urna e biografias, a histórica disputa eleitoral ocorrida há um século entre as principais forças políticas, econômicas e culturais de Garanhuns.


  Local: Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns.
 Horário: segunda á sexta das 8:00 ás 12:00 horas e das 13:00 ás 17:00 horas  
 Durante o Festival de Inverno o Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns terá várias atrações palestras, teatro, exposição de artes plásticas e a exposição da eleição de 1916.    

sexta-feira, 8 de julho de 2016

ESTUDANTES DO COLÉGIO ESTADUAL JERÔNIMO GUEIROS DE GARANHUNS VISITAM EXPOSIÇÃO DA ELEIÇÃO DE 1916.


  Os estudantes da Colégio Estadual Jerônimo Gueiros visitaram nesta sexta-feira dia 08 de julho a Exposição do Centenário da Eleição de 1916. O encontro foi marcado pela empolgação dos estudantes com os materiais expostos.
Os estudantes nos informaram que estão se dedicando a pesquisa sobre a História do Município e colaborarão com a Comissão do Memorial do Centenário da Hecatombe e o Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns para que outros estudantes do colégio  venham participar dos debates e conhecer o acervo em exposição. 
  Aos estudantes do Colégio Estadual os nossos agradecimentos pela visita, pois o principal objetivo da Comissão do Memorial da Hecatombe e do Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns é que os estudantes, professores e pesquisadores possam conhecer, debater e participar dos eventos que marcarão o centenário da Hecatombe de Garanhuns, fato histórico que marcou a historiografia da cidade de Garanhuns e de Pernambuco.  

segunda-feira, 4 de julho de 2016

COMISSÃO DO MEMORIAL DA HECATOMBE E INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE GARANHUNS PROMOVEM EXPOSIÇÃO DA ELEIÇÃO DE 1916.

  No próximo dia 10 de julho estará completando um século de uma das mais acirradas e disputadas eleições do município de Garanhuns. 

   A Comissão do Memorial da Hecatombe e Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns para relembrar esse momento histórico que antecedeu a Hecatombe de Garanhuns estão promovendo a exposição da eleição de 1916, que trará ao público registros iconográficos, lista de eleitores e uma urna do início do século XX. A exposição já está aberta ao público e poderá ser visitada nos horários das 8:00 ás 12:00 horas  e das 14:00 ás 17: 00 horas.   


  A DISPUTA ELEITORAL EM GARANHUNS EM 1916. 

   A eleição para a sucessão do governo municipal de Garanhuns aconteceria em 10 de julho de 1916. A disputa eleitoral seria marcada por duas cisões no situacionismo, na esfera estadual o Governador Manoel Antônio Pereira Borba havia rompido com o general Dantas Barreto, enquanto em Garanhuns o prefeito Francisco Vieira dos Santos, eleito em 1913 com o apoio do tenente-coronel Júlio Brasileiro havia se afastado da ala Julista passando a fazer oposição ao mandatário político. Diante desse rompimento político estadual e municipal, Manoel Jardim, Francisco Veloso, Sátiro Ivo, Argemiro e Júlio Miranda, grupo Jardinista e que estavam afastados da política decidem apoiar na disputa local para prefeito o Dr. José da Rocha Carvalho e Subprefeito Dr. Antônio Borba Junior. O tenente-coronel Júlio Brasileiro, então deputado estadual, temendo uma derrota, resolve lançar a sua candidatura a Prefeito, tendo como companheiro de chapa e candidato a Subprefeito o capitão Thomaz da Silva Maia.  

 Durante a campanha, o capitão Francisco Sales Vila Nova, oposicionista, denunciava através de notas pagas nos jornais da Capital os excessos de violências cometidas parentes e correligionários de Júlio Brasileiro, revelando que cruzes negras estavam sendo colocadas nas casa dos adversários políticos e que uma lista negra estava sendo preparada com os nomes dos oposicionistas para que logo após a vitória de Júlio Brasileiro todos fossem surrados a cipó-de-boi numa sessão de três carrascos para cada um.
 A campanha eleitoral transcorreu nesse clima de insegurança e algumas casas dos adversários políticos de Júlio Brasileiro foram emporcalhadas com fezes humanas, entre elas a do major Sátiro Ivo.  



  Realizada a eleição em 10 de julho, os resultados das urnas foram esmagadoras, o tenente-coronel Júlio Brasileiro obteve 1.114 votos, enquanto o seu adversário Dr. Rocha Carvalho 428 votos. A vitória da ala dominante foi acintosa e extensivamente comemorada por parentes, amigos e correligionários, contudo, a eleição foi anulada, pois de acordo com a lei eleitoral o tenente-coronel Júlio Brasileiro era inelegível, pois seu mandato de deputado só terminaria em novembro daquele ano, o que lhe impediria de concorrer ao cargo de Prefeito, também as denúncias de títulos eleitorais duplicados contribuíram para a anulação do pleito.  Mediante os protestos da oposição, o Governador Manoel Borba acabou encontrando um estratagema político para tentar agradar os antagônicos, marcar uma nova eleição para 07 de janeiro de 1917 e transparecer aos opositores uma posição de imparcialidade no processo. Doutor Rocha Carvalho diante da resolução governamental decidi retirar a sua candidatura da disputada.  





  No domingo, 07 de janeiro de 1917, realizasse a nova eleição, havendo manifestações nas seções eleitorais, lideradas pelo capitão Sales Vila Nova, que dias antes havia sido ameaçado em plena feira pelo tenente-coronel Júlio brasileiro de surrá-lo se Sales continuasse a publicar notas sobre ele nos jornais.

   Apesar dos contratempos a eleição transcorreu normalmente, e o resultado oficial seria divulgado um mês depois, 07 de fevereiro de 1917. Sete dias depois o tenente-coronel Júlio brasileiro seria assassinado no Café Chile em Recife e no dia seguinte aconteceria a Hecatombe de Garanhuns. 


 Texto: Professor Cláudio Gonçalves - Representante do IHGG na Comissão do Memorial da Hecatombe. 

segunda-feira, 27 de junho de 2016

          ACONTECE TERCEIRO ENCONTRO DA COMISSÃO DO MEMORIAL DA HECATOMBE


 Nesta segunda-feira, 27 de junho,  aconteceu no Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns o terceiro encontro da Comissão do Memorial do Centenário da Hecatombe de Garanhuns. 
 O encontro que teve a participação de representantes das famílias e instituições, foi marcada pelas avaliações das ações concretizadas pela Comissão nos meses de maio e junho, e a reelaboração da programação  para o  centenário da Hecatombe de Garanhuns. Novas propostas foram apresentadas pelos membros da Comissão, e alguns eventos já foram definidos para a programação, entre elas, a exposição que acontecerá no  Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns e que contará como foi a eleição de 10 de julho de 1916 em que disputaram o coronel Júlio Brasileiro e o Dr. Rocha Carvalho o cargo de prefeito de Garanhuns. Também foram definidas as datas para o projeto Roda de Conversa que acontecerão em setembro com os estudantes das Redes de Ensino Municipal, Estadual, Privada e Faculdades, e que serão marcados por debates sobre o acontecimento histórico centenário,  também nesse mês será lançado o livro A Cobertura Jornalística da Hecatombe de Garanhuns do professor Cláudio Gonçalves. A exposição do Memorial da Hecatombe com salas temáticas terá início em novembro e seguirá até janeiro de 2017.  
De 07 a 15 de janeiro de 2017 foram definidas palestras no IHGG e Academia de Letras de Garanhuns, lançamento de selo alusivo ao centenário, Sessão Solene na Câmara de Vereadores com homenagem do 9º BPM aos soldados mortos na Hecatombe e palestra com o escritor Geraldo Ferraz, neto do tenente Theophanes Torres, caminhada da Paz, promovida pelos Caminhantes do Parque, aposição de placa no prédio da Compesa, antiga cadeia,  culto na Igreja Presbiteriana Central e Missa na Catedral de Santo Antônio.
  Dois eventos estão para serem confirmados, Sessão Solene em novembro de 2016 na Assembleia Legislativa do Estado e solenidade no dia 07 de janeiro de 2017 no Centro de Estudos de História Municipal - CEHM, em Recife.
  Em breve estaremos divulgando no blog a programação completa com os eventos, locais, datas e horários. 



terça-feira, 14 de junho de 2016

CERIMÔNIA DA APRESENTAÇÃO DA BIOGRAFIA DOS EX-PREFEITOS VITIMADOS NA HECATOMBE DE GARANHUNS ACONTECEU NESTA TERÇA-FEIRA, DIA 14, NO PALÁCIO CELSO GALVÃO. 


     A Prefeitura de Garanhuns e a Comissão do Memorial do Centenário da Hecatombe de Garanhuns realizaram nesta terça-feira na antessala do gabinete do Prefeito Izaias Régis Neto a apresentação das biografias dos ex-prefeitos vitimados na Hecatombe de Garanhuns e a entrega dos quadros dos respectivos políticos.  

   A cerimônia contou com a presença dos familiares dos ex-prefeitos, membros do governo municipal, vereadores, diretores do IHGG,  membros da Comissão do Memorial, blogueiros, radialistas e jornalistas.  
  O evento teve como mestre de cerimônia o radialista Luciano Andrade. O presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns, professor Cláudio Gonçalves em nome da Comissão do Memorial falou sobre o trabalho que tem sido realizado pelos membros que compõem a Comissão do Centenário da Hecatombe, destacando o empenho de todos em resgatar e valorizar a memória dos principais personagens e enfatizou que o esforço da equipe tem sido recompensada com a participação das famílias, objetivo primordial desse centenário.

 O prefeito Izaias Régis enalteceu os feitos políticos, sociais e culturais dos ex-prefeitos Manuel Jardim, Francisco Veloso, Argemiro Miranda e Júlio Brasileiro, ressaltando que os garanhuenses possam ter a oportunidade de conhecer esse fato histórico, sem julgamentos e sentenças, mas com respeito aos que contribuíram para o desenvolvimento e progresso de Garanhuns, como também conhecer outros fatos históricos que fazem parte da belíssima historiografia da nossa cidade.  
 O vereador Audálio Ramos Machado Filho, após o pronunciamento do prefeito, fez a leitura das biografia dos ex-prefeitos, em seguida foram entregues os quadros das ex-autoridades para fazer parte da galeria dos ex-prefeitos de Garanhuns.  

 Ao prefeito Izaias Régis, a sua assessoria de Gabinete, a secretária de Comunicação Social Jacqueline Menezes e equipe, aos familiares e a imprensa local, os nossos agradecimentos por este momento histórico que ficará marcado nos cem anos da Hecatombe de Garanhuns. 
Mônica Maria Moroni Jardim, Dra. Alba Regina, Glauco Brasileiro e Wilza Alexandra. 

sábado, 11 de junho de 2016

                                         TÚNEL DO TEMPO.

                          RESIDÊNCIA DO CORONEL JÚLIO BRASILEIRO.
                                (Parte da Loja Narciso e Dom Pastello).
                                            Foto: Ronaldo Feitoza.




quinta-feira, 9 de junho de 2016

CERIMÔNIA DE APRESENTAÇÃO DA BIOGRAFIA E ENTREGA DOS QUADROS DOS EX-PREFEITOS ACONTECERÁ NO DIA 14 DE JUNHO.



   A Comissão do Memorial do Centenário da Hecatombe de Garanhuns e a Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura informam que a cerimônia para a entrega dos quadros dos ex-prefeitos Manoel Jardim, Francisco Veloso, Argemiro Miranda e Júlio Brasileiro, e a apresentação de suas respectivas biografias, acontecerá no dia 14 de junho, terça-feira, ás 09:00 horas, na antessala do gabinete do prefeito no Palácio Celso Galvão.